O chumbo está classificado em segundo lugar na lista do CERCLA (The Comprehensive Environmental Response, Compensation, and Liability Act) de substâncias mais deletérias para a saúde, por isso, quando ingerido em maiores quantidades, o chumbo pode causar danos à nossa saúde como:
- Redução da produção de hemoglobina na medula óssea (mesmo em concentrações mais baixas);
- Redução da produção da forma da vitamina D ativa (D3) ;
- Gera radicais livres e reduz nossas reservas celulares de nutrientes antioxidantes como zinco e selênio;
- Diminui a eliminação de substâncias tóxicas pelo fígado;
- Altera o metabolismo de compostos como o triptofano e o hormônio cortisol;
- Alterações no sistema nervoso: altera os citocromos e pode reduzir a condução nervosa;
- Provoca danos no interior de nossas células, nas mitocôndrias, por exemplo, prejudicando a produção de energia.
Cansaço, fraqueza muscular generalizada, fadiga, déficit de atenção, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, insônia, irritabilidade, queda de libido e sabor estranho na boca são alguns dos sinais e sintomas que indicam a presença de chumbo no nosso organismo.
Comumente, o diagnóstico de intoxicação por chumbo é feito por meio de controles periódicos em indivíduo, especialmente crianças, que apresentam elevado risco de contaminação, como, por exemplo, as que moram em antigas construções com pinturas à base de chumbo. O médico ao reconhecer os sintomas pode pedir exames de sangue que evidenciam a concentração sanguínea de chumbo. Medicação do nível de chumbo na urina no primeiro dia de tratamento, também auxilia na corroboração do diagnóstico. Outros exames também são de grande valia no diagnóstico desta moléstia, como análise de amostra de medula óssea e, em crianças, radiografias do abdômen e de ossos compridos.
O principal para o sucesso do tratamento é remover a fonte de contaminação do chumbo.
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